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segunda-feira, 30 de maio de 2011

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terça-feira, 24 de maio de 2011

IDENTIDADE E ETNIA

http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/curriculo-identidade-etnia-raca.htm

Currículo, identidade, etnia e raça

Por: Denize Carolina Auricchio Alvarenga da Silva

INTRODUÇÃO

A formação de indivíduos com uma mentalidade voltada para a construção de uma sociedade mais igualitária e menos pautada no preconceito perpassa pelos espaços educativos. Ali, elas podem enxergar possibilidades de superação de dilemas sociais e uma nova forma de gerenciar os recursos da humanidade, menos predatória e mais solidária.

Com essa compreensão das necessidades iminentes o currículo escolar deve buscar as suas fontes de inspiração no saber e nas necessidades do contexto social.

A escola introduz possibilidades de leitura de dimensões que constituem o todo, interligando-as interdisciplinarmente, para uma visão da complexidade da realidade. A visão fragmentada doconhecimento pode ser extinta levando em conta um currículo que integre as disciplinas levando a uma idéia do global.

Conceituações e suas aplicações, temas como ética, cidadania, trabalho, consumo e desigualdades sociais são realidades, entre outras, que a escola deve trabalhar, de forma integrada e interdisciplinar, como ponto de partida para a compreensão da complexidade dos fenômenos sociais em suas contradições.

Este trabalho procura esclarecer, em linhas gerais, o que é um currículo para a educação, a diferença entre este e matriz curricular, conceitos de raça, etnia e identidade e o papel da educação nesta sociedade que busca sanar preconceitos arraigados no nosso país.

CURRÍCULO

O currículo é o plano que determina os objetivos da educação escolar e propõe uma sequencia de ações adequadas as suas propostas. Apresenta o que é possível ensinar, como e quando instruir e suas formas de avaliar.

O currículo é uma construção social, pois está vinculado a um momento histórico, à determinada sociedade e às relações com o conhecimento - atenderá, em épocas desiguais a interesses, em certo espaço e tempo histórico. Assim, a educação e currículo são vistos intimamente envolvidos com o processo cultural, como construção de identidades locais e nacionais.

Não podemos confundir currículo com matriz curricular: em linhas gerais, currículo é o conjunto de ações pedagógicas e a matriz curricular é a relação de disciplinas e conteúdos do currículo. Há diferentes formas de composição curricular, mas os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) indicam uma perspectiva interdisciplinar e transdisciplinar.

Abaixo, algumas definições de currículo:

“O currículo aparece, assim, como o conjunto de objetivos de aprendizagem selecionados que devem dar lugar à criação de experiências apropriadas que tenham efeitos cumulativos avaliáveis, de modo que se possa manter o sistema numa revisão constante, para que nele se operem as oportunas reacomodações" (Sacristán, 2000).

"O currículo oculto é constituído por todos aqueles aspectos do ambiente escolar que, sem fazer parte do currículo oficial, explícito, contribuem, de forma implícita para aprendizagens sociais relevantes (...) o que se aprende no currículo oculto são fundamentalmente atitudes, comportamentos, valores e orientações..." (Silva, 2001)


IDENTIDADE, ETNIA E RAÇA

Identidade é um conceito que não comporta uma definição única, sua construção também diz respeito a interpretação da realidade, uma vez que é um processo de representação simbólica, uma tentativa de compreensão de posições no mundo. Em linhas gerais, o conceito de identidade pode ser definido como um conjunto de aspectos individuais que caracterizam uma pessoa e também em um aspecto plural, constituída a partir das relações sociais permanentemente mutáveis. A identidade cultural é um organismo de relações sociais e patrimônios simbólicos compartilhados que estabelece a comunhão de determinados valores, tradições, hábitos e outros aspectos entre os membros de uma sociedade.

O conceito de raça é alvo de grande discussão fora e dentro das comunidades científica devido à sua aplicação continuada para categorizar grupos populacionais na espécie humana. No século XIX e início do XX, foi largamente usado para justificar dominações de um ser pelo outro, como no caso da dominação européia nos continentes asiáticos e africanos (neocolonização). O próprio conceito de raça não é consensual, podendo até dizer-se que existem vários conceitos de raça; para a medicina o uso deste conceito de raça ainda é utilizado até que se adeque uma nova categorização para a variação genética, em outras áreas científicas a aplicação de raça para categorizar grupos terá pouca validade uma vez que o conceito está por definir.

Etnia vem do grego ethnos que significa povo. Ela pode ser definida como um grupo de pessoas que se identifica por aspectos culturais, históricos, linguísticos, raciais, artísticos ou religiosos. Não é um conceito fixo, podendo mudar, por exemplo, através do contato de um povo com outros.

O PAPEL DA EDUCAÇÃO

Para iniciar uma reflexão sobre as possibilidades de ação pedagógica para tratar da diversidade cultural na educação escolar é necessário pensar como trabalhar os conceitos de gênero, raça, e etnia na sala de aula com a intenção de valorizar as diversas identidades constituintes da sociedade.

Para tanto, é preciso assumir o múltiplo, o plural, o diferente na sociedade como um todo. Uma ação pedagógica realmente pautada na diversidade cultural deve ter como principio uma política curricular da identidade e da diferença. Os conceitos de gênero, raça e etnia ao serem trabalhados na sala de aula em uma perspectiva da valorização dos múltiplos sujeitos que convivem devem desconstruir os estereotipos que foram atribuídos historicamente a alguns grupos sociais.

O currículo deve ser estudado com cautela para atender as necessidades da sociedade em que irá se inserir, trazendo participação efetiva de diferentes setores, trabalhando inclusão de temas transversais e significativos. Ele transmite visões de mundo e reproduz valores que são responsáveis pela formação de identidades individuais e sociais. A escolha dos conteúdos curriculares seja conceituais, temáticos ou de valores morais passam por essas relações. Os educadores precisam promover discussões acerca destas relações e suas manifestações na sociedade e em especial na escola para que se possa ampliar a compreensão do problema para que haja condições de refletir como construir um currículo escolar que privilegie um deslocamento do olhar sobre, por exemplo, minorias ou grupos sociais discriminados na nossa história e cultura.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O currículo origina os objetivos da educação escolar e traz um conjunto de ações adequadas as suas propostas, abrangendo um leque de possibilidades de temas para trabalhar no processo ensino aprendizagem. O currículo vem a ser a forma de organização do conhecimento escolar.

A escolha do currículo não é um elemento neutro, mas está vinculado às relações de poder, transmite visões intencionais, influenciando a construção de identidades individuais e sociais específicas. O currículo não é atemporal, ele tem uma história vinculada a formas específicas e contingentes de organização da sociedade e da educação.

Os educadores podem fazer reflexões com seus educandos a respeito de conceitos acerca identidades, raças e etnias, como foram se construindo e suas consequencias e pensar atitudes concretas capazes de contribuir para a compreensão do outro e a valorização das pluralidades, além do que a escola é o lugar ideal para discutir as diferentes culturas e suas contribuições na formação do nosso país. Trabalhar as diferenças é um desafio para o professor, por ele ser o mediador do conhecimento, ou melhor, um facilitador do processo ensino aprendizagem.

A proposta de uma educação focada para a diversidade mostra o grande desafio de estar atento às diferenças econômicas, sociais e raciais e saber interpretá-las. O multiculturalismo pode ser um dos caminhos para combater os preconceitos ligados trazendo um novo olhar para uma sociedade composta por esta diversidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALONSO, Luisa G. et alli. A Construção do Currículo na Escola: Uma Proposta de Desenvolvimento Curricular. Porto, Porto Editora,1994.

SACRISTÁN, J. Gimeno e Gómez, A. I. Perez. O currículo: os conteúdos do ensino ou uma análise prática? Compreeender e Transformar o Ensino. Porto Alegre, Armed, 2000.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Quem escondeu o currículo oculto. In Documento de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte, Autêntica, 1999.

Juliana Keller Nogueira et alli. Conceitos de gênero, etnia e raça: reflexões sobre a diversidade cultural na educação escolar. Disponível em: http://www.fazendogenero8.ufsc.br/sts/ST1/Nogueira-Felipe-Teruya_01.pdf. Acesso em 05/10/2010.

www1.folha.uol.com.br Acesso em 06/10/2010.

www.brasilescola.com Acesso em 06/10/2010.

terça-feira, 17 de maio de 2011

TRABALHO SOBRE CAJAZEIRAS - 7º ANO M1 E M2

http://www.culturatododia.salvador.ba.gov.br/vivendo-polo.php?cod_area=4&cod_polo=29

http://www.cajazeirasba.hpg.com.br/atual.htm

Cajazeiras é um conjunto habitacional de Salvador (Bahia), com cerca de 600 mil habitantes e intenso comércio.

Embora sua pedra fundamental tenha sido inaugurada pelo então governador Antônio Carlos Magalhães, as obras só se iniciaram no governo João Durval. Tem mais de 600 mil habitantes.

Compõe-se dos setores: Cajazeiras 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11, Fazenda Grande 1, 2, 3 e 4, Águas Claras e Boca da Mata.

Cajazeiras


Aspectos geográficos
Área aprox. 600.000 km²
População 647.000 habitantes


Cajazeiras é um conjunto habitacional, o maior da América Latina[carece de fontes?], bairro de grande comercialização de Salvador, capital da Bahia. Sua pedra fundamental foi colocada pelo então governador Antônio Carlos Magalhães, porém, as obras só foram iniciadas no governo João Durval. Tem mais de 600 mil habitantes[carece de fontes?]. E é composto dos seguintes setores: Cajazeiras 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11, Fazenda Grande 1, 2, 3 e 4, Águas Claras e Boca da Mata. O bairro de Cajazeiras começou a surgir em 1977 numa área de três antigas fazendas, quando o então governador Roberto Santos desapropriou as terras pertencentes às fazendas que, desde o século XIX, cultivavam laranja, café, mandioca e cana-de-açúcar. Havia muita área verde oriunda da Mata Atlântica que ainda circunda a região, situada entre a Estrada Velha do Aeroporto e a BR-324. Cajazeiras é um bairro marcado pela existência de vários conjuntos habitacionais, sendo um dos maiores dessa natureza na América Latina. Bairro de grande atividade comercial de Salvador, possui uma vida própria de rica cultura e de carências.Em Cajazeiras vivem cerca de 600 mil pessoas, caracterizando-se como um dos maiores aglomerados urbanos do Brasil.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO

Foto: Dreamstime
Foto: A avaliação não é apenas um meio de dar nota ao aluno: ela também ajuda no aprendizado e detecta problemas no sistema de ensino

A avaliação não é apenas um meio de dar nota ao aluno: ela também ajuda no aprendizado e detecta problemas no sistema de ensino

Seu filho vai ser avaliado. Não importa qual seja a série, a escola ou o sistema de ensino: ele receberá uma nota - nem sempre boa - por seu desempenho. Mas isso é mesmo necessário? Sim, dizem os especialistas, a avaliação é a melhor maneira de medir o rendimento do aluno. Mas ela é mais do que isso: também pode revelar ao professor se o método de ensino que ele está utilizando é eficiente.

Agora, atenção: avaliação não é igual a prova. Há muitas maneiras de ver se o conteúdo foi aprendido que não passam necessariamente pelos exames, chamadas orais e outros "cabeludos" que tanto assustam os estudantes. Alguns exemplos: atividades em sala, trabalhos em grupo e individuais, pesquisas, lição de casa. E provas, claro.

Tire suas dúvidas sobre o assunto clicando nos itens a seguir:

Para ler, clique nos itens abaixo:
1. Para que serve a avaliação?
2. Como a avaliação deve ser feita?
3. Como a nota deve ser estabelecida?
Além dos resultados de provas e testes, o professor pode levar em conta outros fatores para estabelecer a nota, como o comportamento e a participação em sala, o desempenho em atividades em grupo, em exercícios e lições de casa, entre outros. Para Maria Teresa de Oliveira Lima, coordenadora das séries finais do Ensino Fundamental do Colégio São Domingos, a avaliação não deve ser apenas o momento da prova, mas um processo: "Ela inclui o trabalho com diferentes competências, procedimentos, conteúdos. Ela ocorre cotidianamente no olhar apurado dos professores e colegas, nas devolutivas dadas, nas revisões feitas pelos próprios alunos e também inclui momentos específicos, de sistematização das aprendizagens: avaliações que exigem uma disciplina de estudos, organização e tempo de concentração. Em relação aos critérios, também são muitos, desde apresentação estética, respeito aos prazos, passando pelo uso adequado dos conceitos, dos termos específicos da disciplina até a produção de textos coesos, completos e coerentes".

Em geral, o resultado de todos estes fatores é resumido num sistema de classificação: algumas escolas usam notas de 0 a 10, outras utilizam os conceitos A, B, C, D e E, ou outros sistemas. O princípio de todos é o mesmo, ou seja, registrar o desempenho do aluno. A principal diferença é que, em geral, uma nota de 0 a 10 é baseada no rendimento objetivo do aluno em provas e testes. Já os conceitos (A, B, C, D e E) tendem a considerar também fatores mais subjetivos, que dificilmente são medidos em números, como o comportamento e a dedicação do aluno. No colégio São Domingos, por exemplo, o conceito A significa que, além de ter atingido os objetivos propostos, o aluno destacou-se pelo seu comprometimento e pela qualidade de seu trabalho; já o conceito E não quer dizer apenas que o rendimento do aluno foi baixo, mas também que ele pode estar num momento de rejeição ao trabalho escolar, indicando a necessidade de diálogo entre pais, professor e coordenação.
4. A partir de que idade a criança deve começar a ser avaliada?
5. A avaliação pode gerar competitividade entre as crianças?
6. Quais as diferenças entre os processos de avaliação nas diversas séries?
7. Um teste pode ajudar no processo de aprendizagem?
8. Por que é importante que os pais acompanhem o boletim escolar?
9. E para que servem os sistemas nacionais de avaliação?
10. O que fazer quando as notas são baixas?



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