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REVOLTA DOS BÚZIOS - ELYSIO ATHAÍDE E SOLANGE COELHO

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segunda-feira, 28 de março de 2011

BLOG PARA COMUNICAÇÃO COM A TURMA DO 9º ANO

http://escolaelysioathaide2.blogspot.com/

escolaelysioathaide2.blogspot.com

Este blog é exclusivo para os alunos do 9º anos, nele vocês terão os informativos dos trabalhos que deverão realizar.
Prof. Edson Paiva

PARA OS ALUNOS DO 9º ANO


CADA GRUPO DEVERÁ POSTAR NO BLOG UMA MATÉRIA SOBRE O ANIVERSÁRIO DE SALVADOR. VALOR = 1,0 PONTO (SÓ TERÁ DIREITO AO PONTO MATÉRIA POSTADA ATÉ DIA 31 DESTE).
EDSON PAIVA


Esclarecimento: Aniversário de Salvador (462 anos)

Na próxima terça-feira, 29 de março de 2011, Salvador completa 462 anos de fundação. O dia 29 de março de 1549 é a data provável do desembarque de Thomé de Souza na enseada do Porto da Barra, e por convenção, foi adotado como dia da fundação da cidade. Em 2009, nos 460 anos de Salvador, fiz alguns posts contando essa história, que é um verdadeiro épico cinematográfico. Ano passado, nos 461 anos, também fiz outro texto, revelando mais algumas curiosidades históricas. Anualmente, quando vai chegando meados de março, esses artigos são muito requisitados por estudantes que entram no blog para fazer pesquisa. Como sou fascinada por História e durante cinco anos da minha carreira de jornalista me dediquei a reportagens de cunho histórico, já tendo inclusive feito pesquisa e texto final para publicações oficiais sobre a História da Bahia, fico sempre preocupada quando vejo esses posts, de dois anos atrás, disparando no ranking de acessos doConversa. É que, infelizmente, a gente sabe como são alguns estudantes, desatentos e, para grande tristeza, praticantes do mau e velho control c + control v. Meu medo é que algum desavisado use as informações sem se dar conta da data da postagem e saia por aí dizendo que a capital baiana está fazendo 460 anos. Não! Em 2011, são 462! Os dados da fundação, os marcos e episódios envolvendo a construção da cidade, os personagens envolvidos, porém, não mudam, lógico! Thomé de Souza continuará por toda a vida sendo o primeiro governador-geral, ou ao menos até surgir um historiador e provas contundentes que contradigam o fato perpetuado há 462 anos. Então, um recadinho: quem for usar os dados para pesquisa, primeiro lembre da etiqueta virtual e da lei de direitos autorais e cite a fonte e a autoria do material (eu ralei um bocado para reunir esses dados!); e depois, lembre também de olhar a data de postagem e fazer as contas, para não escrever bobagem no dever de casa…No mais, boa sorte e boa nota!

Os links dos posts sobre a história de Salvador:

>>Aniversário de Salvador: 460 anos

>>Aniversário de Salvador: Thomé de Souza

>>461 anos de Salvador: sobre o mestre Luís Dias

*A ilustração de Thomé de Souza foi retirada do www.nublog.com.br

**Vale ainda ressaltar que não sou historiadora, sou jornalista, e nem sou professora. E que, o Conversa de Menina é um blog sobre temas gerais e ênfase no universo feminino. Não somos um site especializado em tarefas e pesquisas escolares. Por isso, sempre vá em outras fontes, inclusive, nos posts em que falo sobre história, cito várias boas fontes de complementação, para quem pretende se aprofundar nos temas.

domingo, 27 de março de 2011

PROJETO POVOS INDÍGENAS E CIGANOS

Escola Estadual Elysio Athaíde

PROJETO DA I UNIDADE: POVOS INDÍGENAS e CIGANOS

JUSTIFICATIVA:

Pela necessidade de implementar a Lei 11.645/2003, que obriga as escolas públicas e particulares da educação básica a ensinarem aos alunos conteúdos relacionados à história e à cultura afro-brasileira e indígena, a Escola Estadual Elysio Athaíde buscará na primeira unidade, fevereiro/abril, de 2011 aprofundar conhecimentos sobre os povos indígenas do Brasil, em específico, os povos indígenas da Bahia.

Nesta perspectiva, os PCNs(96) propõem como um dos temas transversais a pluralidade cultural e étnica:

“Tratar da diversidade cultural brasileira, conhecendo-a e valorizando-a e da superação das discriminações aqui existentes é atuar sobre um dos mecanismos de exclusão, tarefa necessária, ainda que insuficiente, para caminhar na direção de uma sociedade mais democrática. É um imperativo de trabalho educativo voltado para a cidadania (...)”. (p.4).

Neste sentido procuraremos também adentrar na cultura dos povos ciganos para poder desmitificar o que ao longo do tempo vem se cristalizando sem um conhecimento mais apurado dessas comunidades.

OBJETIVOS:

Produzir uma elaboração teórica apresentando conhecimento acerca dos povos indígenas brasileiros com especificidade no território baiano e dos povos ciganos existentes mo município de Lauro de Freitas e no bairro Cajazeiras. Apresentar produção escrita, oral, visual e corporal; em forma de cartazes, maquetes, livreto, exposição de artesanato, de dança, comidas típicas no dia da culminância, entre outras.

Possibilitar a constatação, compreensão, interpretação e explicação da cultura, composição étnica dos povos indígenas e ciganos, da língua falada, da estrutura social, econômica, política, das comidas típicas, do esperte e a contribuição desses povos na construção da sociedade brasileira através de um trabalho interdisciplinar.

Intensificar a participação ativa dos professores no desenvolvimento e acompanhamento das atividades/tarefas organizadas de forma interdisciplinar.


Promover a integração da comunidade escolar, estimulando a participação dos diferentes segmentos da mesma em todas as instâncias do processo pedagógico.

Oportunizar atividades que envolvam a utilização dos recursos da informática: através de edição de texto no blog da escola, pesquisas orientadas na internet, edição e postagem de vídeos sobre o/trabalho.

SISTEMATIZAÇÃO E PROPOSIÇÕES

Conteúdos:

- Origem do índio;

- Diversidade étnica indígena no Brasil e na Bahia;

- Índios do descobrimento do Brasil

- Povos indígenas existentes no território de Lauro de Freitas antes do descobrimento;

- Habitantes do litoral e interior;

- Povos indígenas no mundo contemporâneo;

- Vocabulário Tupi-Guarani e palavras que estão presentes na língua portuguesa brasileira;

- Pinturas indígenas e suas representações;

- Rituais, mitologia, festas, crenças e arte indígena;

- Cultura, religião, língua falada, modo de vida;

- Rituais, mitologia, festas, crenças e arte cigana;

- Sistema político e econômico;

- Territorialidade e pertencimento,

Entre outros.

TEMÁTICAS DAS SALAS PARA A CULMINÂNCIA:

1 – Comunicação visual (exposição fotográfica);

2 – Danças indígenas;

3 – Artesanato;

4 – Pintura e suas representações;

5 – Aldeia indígena; (Edson)

6 – Povos indígenas existentes na Bahia;

7 – Comidas típicas;

8 – Civilizações Maia, Asteca e Inca;

9 – Índios do descobrimento – Pataxó;

10 – Línguas indígenas;

11 – Jogos indígenas;

12 – Lendas e mitos indígenas,

13 – Povos ciganos.

Aula em campo:

Dias 5 e 6 de abril de 2011

Dois ônibus por dia (2 dias de atividade em campo)

- Visitar a reserva indígena Thá-fene em Quingoama e os povos ciganos em Lauro de Freitas para conhecer a cultura indígena preservada pelos descendentes dos índios Tupinambás e de outras etnias indígenas. Perceber e conhecer a cultura dos povos ciganos, sua forma de organização social, política e religiosa;

Culminância:

Por sala, os alunos farão exposição dos trabalhos conforme objetivo e metodologia desenvolvida. As exposições ocorrerão nas salas ou em outro espaço similar. No dia anterior a exposição, os alunos arrumarão suas salas tematizando de acordo com o conteúdo trabalhado. Poderão expor livros que confeccionarão maquetes, artesanatos, apresentação de danças folclóricas, cartazes ilustrativos de cada temática etc. Cada sala deverá trazer pratos com comidas típicas, devendo ser definido anteriormente pelo coletivo de cada sala.

Período da culminância do Projeto Povos Indígenas e ciganos = 18 a 20 de abril

Durante os dias 18 e 19/04, os alunos conjuntamente com seus professores responsáveis irão trabalhar especificamente em suas salas.

Os trabalhos serão avaliados por uma equipe de professores convidados de fora da escola e aferirá conceitos que variará de 0,2 a 1,5 ponto, conforme os critérios definidos (Organização, Decoração conforme a temática, Criatividade e Conhecimento oral demonstrado).

PROGRAMAÇÂO

Jogos Olímpicos Indígenas: Peteca
Arco e flechas
Corrida de Tora
Arremesso de lança
Zarabatana
Atletismo
Cabo de Guerra

18/03 - Realização dos jogos (pátio da escola)
19/03 - Arrumação das salas
20/03 - culminância do projeto

Arrumação das salas:

· As turmas do sétimo ano 1 e 2 (6ª série) ocuparão uma sala apenas para a apresentação da suas temáticas, sob a orientação dos seguintes professores: Célio Augusto e Elisangela.

· As cadeiras que não serão usadas para o projeto ficaram guardadas na sala do sétimo ano M2 e a mesma fechada, sendo assim os professores juntamente com uma equipe previamente definida irá administrar da melhor forma possível esse deslocamento de material (cadeiras e mesas).


Culminância:

- Palavra de abertura no pátio;

- Palestra com representantes dos povos indígenas da reserva;

- Visitação as salas (equipe que avaliará os trabalhos).


Professores responsáveis pelas salas e temáticas:
Matemática/ Joelson e Cristina:

Levantamento de dados, gráficos dos povos indígenas brasileiro e regional (Bahia): Resultado do levantamento de dados usando gráficos, maquetes, planilhas, etc.

Português / Aimara: Preservação da língua, a cultura e influências nosso cotidiano.

Português/ Dilsa: Lendas; Iara, O Boto Cor de Rosa, a Vitória Régia e Apresentação Teatral;

Ciências / Renilda e Vanessa: Alimentação Indígena e as erva medicinais;
Comparação cultural, lingüística e vestimenta entre os índios Norte-americanos e os brasileiros.

Esdon: Povos ameríndios e a linha do tempo.

Artes/ Lidia: Pintura corporal e sua simbologia
Rituais e cerimônias
Os signos dos adereços e objetos artísticos indígenas

METODOLOGIA DO TRABALHO:

Trabalhar-se-á com proposições Metodológicas específicas para projeto de pesquisa, podendo citar entre elas a Metodologia da Pesquisa Matricial (Pedro Demo), Metodologia da Problematização (Berbel) e Metodologia da Análise e Síntese (Taffarel) entre outras.

O projeto deverá ser desenvolvido através de aulas expositivas, debates, pesquisas, leituras orientadas a partir de textos indicados, práticas corporais, construção coletiva e individual.

Os procedimentos básicos partirão da análise do conteúdo da fala dos alunos, mapeada em processos de levantamento preliminar das idéias do grupo, seguindo-se análise crítica dos conteúdos e o confronto com o que diz a literatura, e, por fim, elaboração de novas sínteses, construção do produto final e das vivências práticas corporais (torneio de jogos indígenas inter sala e apresentação de dança). Cada sala trabalhará temáticas voltadas para a cultura indígena.

Cada professor ou professores ficará ou ficarão encarregado (s) de uma sala por escolha ou segundo sorteio que será realizado antecipadamente. Os conteúdos temáticos serão trabalhados durante as aulas que o (os) professor (es) tiver (em) com sua turma, centrando o trabalho específico com a sala encarregado (a) para efeito da apresentação final.

Os recursos materiais que serão utilizados neste projeto serão fornecidos pela escola e poderá ser comprados pelos alunos e professores.

AVALIAÇÃO:

Cada etapa do projeto o professor (es) avaliará a produção do conhecimento produzido.

O projeto terá um total de 4,0 pontos, distribuídos da seguinte forma:

Critérios a serem avaliados:

Professor de 0,0 a 1,5 pontos:

Participação do aluno, freqüência, envolvimento no trabalho e produção do conhecimento;

Equipe de 0,2 a 1,5 pontos:

Organização da sala, decoração com relação ao tema, criatividade e conhecimento demonstrado oralmente pela turma;

Auto-avaliação do aluno 1,0 ponto:

Interesse do aluno, motivação, produção do conhecimento, integração com a turma, freqüência, realização das tarefas solicitadas e conhecimento adquirido.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRANCO, Mirian Adriana. Em Santa Catarina, os afro-descendentes e o condicionamento da cidadania. Anais do II Encontro “Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional”, 1996.

BRASIL. Presidência da República: subchefia de assuntos jurídicos. Lei 11.645 de 10 de março de 2008.

Ministério de Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais, Brasília, 1996.

MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a Mestiçagem no Brasil - Identidade Nacional versus Identidade Negra. Petrópolis: Vozes, 2008.

http//wikipedia.org/wiki/história_do_povo_cigano, consultado em 13/02/11.

http/etniacigana.blogspot.com/ ,consultado em 13/02/11.

http//colombia.indymedia.org/news/2007/10/74358.php, consultado em 13/02/11.

Salvador, 15 de março de 2011

Equipe de professores

sábado, 26 de março de 2011

ANIVERSÁRIO DE SALVADOR

Pedro Álvares Cabral atracou em terras brasileiras em 1500, mas foi somente em 1548 - quase 50 anos após a sua chegada - que o governo português atentou para a situação da Colônia. Até então, a conquista do território não havia sido efetivada e a presença portuguesa, ainda tímida, se restringia à região costeira.

Para impulsionar a colonização, o rei D. João III resolveu criar uma representação da Coroa no Brasil. O sistema serviria, entre outras coisas, para auxiliar as capitanias hereditárias, que enfrentavam dificuldades, e impedir a presença de corsários estrangeiros - principalmente franceses e espanhóis – no Brasil.

“A Coroa decidiu promover uma alteração da política colonial portuguesa, buscando, com a criação da Cidade do Salvador, impulsionar o crescimento, não só da Capitania da Bahia, mas das demais capitanias, cuja delimitação e entrega havia ocorrido cerca de 14 anos antes por todo o território”, explica o historiador e professor do departamento de história da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Dílton Araújo.

Seguindo as ordens do rei D. João III, Thomé de Sousa e cerca de mil homens - entre voluntários, marinheiros, degredados, soldados e sacerdotes - rumaram para as terras além-mar com a missão de fundar a cidade de Salvador, a cabeça da colônia do Brasil. A frota chegou às ordeiras águas do Porto da Barra em 29 de março de 1549, data que posteriormente foi adotada como da Fundação da Cidade, após muitas controvérsias entre historiadores.