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REVOLTA DOS BÚZIOS - ELYSIO ATHAÍDE E SOLANGE COELHO

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sábado, 27 de março de 2010

RESERVA INDÍGENA EM LAURO DE FREITAS






















Reserva indígena localizada em Lauro de Freitas/Ba. Está sendo marcada uma visita com a turma do 9º ano para este semestre.

quarta-feira, 17 de março de 2010




Revolução

Industrial

"A era de carvão e de ferro"

A expressão Revolução Industrial foi difundida a partir de 1845, por Engelf um dos fundadores do socialismo científico, para designar o conjunto de transformações técnicas e econômicas que caracterizam a substituição de energia física pela energia mecânica, da ferramenta pela máquina e da manufatura pela fábrica no processo de produção capitalista.

Causas gerais da Revolução Industrial

Entre os diversos fatores que se encontram na origem do processo de industrialização, três merecem destaque especial: A Revolução Comercial, a acumulação primitiva de capital e o aparecimento das máquinas.
Outro fator importante da Revolução Industrial foi o aparecimento das máquinas a vapor, do tear mecânico e das máquinas de fiar, que revolucionara, no séc. XVIII, as técnicas de produção industrial. A partir daí ocorreu o surgimento da industria fabril.

Pionerismo da Inglaterra

Os capitais acumulados na Revolução Comercial: a Inglaterra foi o país que mais lucrou e mais riquezas acumulou durante a Revolução Comercial. (Tratado de Metuen)

A supremacia naval inglesa

A ascenção da Inglaterra (declínio do poderio holandês) à posição de "rainha dos mares", conferiu-lhe domínio do comércio mundial permitindo-lhe organizar um imenso império colonial.

A disponibilidade de mão-de-obra

Nos sécs. XVI e XVII os nobres ingleses, apoiados pelo absolutismo expulsaram os camponeses de suas terras comunais e se apossaram delas, transformando-as em pastagens para criação de ovelhas. Esse processo ficou conhecido como "cercamento" provocando uma grande migração de mão-de-obra do campo para a cidade.

Instauração da monarquia parlamentar

Revolução gloriosa de 1688 e de 1689 estabeleceram à Inglaterra a supremacia do parlamento sobre a monarquia.

O Triunfo da ideologia liberal

A revolução intelectual dos sécs. XVI e XVII assinalou a vitória do liberalismo na Inglaterra.

Primeira Revolução Industrial

Primeiras invenções – A máquina de tear, a máquina a vapor, o barco a vapor, o telégrafo, a locomotiva.

A Revolução Industrial acelerou o processo de migrações do campo para a cidade, o que intensificou o crescimento da população urbana e contribuiu para a formação de uma nova classe social, a operária. A jornada de trabalho nas primeiras décadas de industrialização tinha uma duração de 14 a 16 horas diárias. Os baixos salários, em conseqüência de abundância de mão-de-obra e da utilização das máquinas reduziram o preço da força de trabalho a níveis de mera substância. O desemprego levou a uma formação do "exército industrial de reserva".
Na Inglaterra a miséria e o desemprego produzidos pela industrialização acabaram por desencadear um movimento espontâneo de destruição das máquinas pelos operários, que ficou conhecido como LUDISMO.

Segunda Revolução Industrial

A partir de 1860 um conjunto de novas transformações técnicas e econômicas produziram grandes mudanças no processo de industrialização e se estendeu até o início da 1ª Guerra Mundial.
Entre as invenções que assinalaram o começo da Segunda Revolução Industrial, três merecem destaque especial: o processo de Bessemer de transformação do ferro em aço (Hemy Bessemer), o dínamo, cuja invenção criou condições para a substituição do vapor pela eletricidade. O "ouro negro" passou a ser utilizado como força motriz em navios e locomotivas.

A expansão da industrialização

França – A grande Revolução de 1789 destruiu os remanescentes da velha ordem feudal e criou condições para o desenvolvimento do capitalismo moderno. O processo de industrialização foi, entretanto, afetado pela ausência de jazidas de carvão, no país e prejudicado pela derrota na guerra França-Prussiana, em que a França foi obrigada a ceder à Alemanha a região da Alsacia Lorena, rica em jazida de ferro.

Alemanha – Como o resultado da Guerra França-prussiana em 1870, houve unificação alemã, que liderada por Bismarck, impulsionou a Revolução Industrial no país.

Itália – A unificação política realizada em 1870, à semelhança do que ocorreu na Alemanha, impulsionou, embora tardiamente, a industrialização do país. Assim a industrialização ficou limitada ao norte da Itália, enquanto o sul continuou essencialmente agrária.

Rússia – Nesse país a Revolução Industrial só se iniciou realmente na terra na última década do séc. XIX. Razões dessa industrialização: grande disponibilidade de mão-de-obra, intervenção governamental na economia e investimentos estrangeiros.

E. U. A. Final da guerra da secessão, em 1865. O término do conflito, abolição da escravatura, a riqueza de recursos naturais.

Japão – A modernização do Japão data do início da "era Meiji", em 1867, quando a superação do feudalismo unificou o país, centralizou a autoridade política, liberou mão-de-obra, possibilitou intervenção governamental na economia, assimilação da Tecnologia acidental.

Conseqüências da Revolução Industrial

1. O surgimento do capitalismo financeiro – A primeira Revolução Industrial teve como uma das suas principais conseqüências o desenvolvimento do capitalismo industrial;

2. A formação dos grandes conglomerados econômicos - Na primeira Revolução Industrial ocorreu o desenvolvimento do liberalismo econômico, que se baseava na livre concorrência. Esse sistema por sua vez, criou condições para que as grandes empresas eliminassem ou absorvessem as pequenas empresas através de um processo cujo resultado foi a substituição da livre concorrência pelo monopólio.

3. Processo de produção em série – As mercadorias passaram a ser produzidas de maneira uniforme e padronizada.

4. A expansão do imperialismo – As potências capitalistas necessitavam de mercados externos que servissem de escoradouro para seu excedente de mercadorias.

terça-feira, 16 de março de 2010

PARA OS ALUNOS DO 9º ANO

2ª TAREFA PARA AS EQUIPES:

BLOGS:

http://escolaelysioathaide.blogspot.com/2010/03/para-os-alunos-do-9-ano.html

Fazer uma matéria jornalística entrevistando a Diretora, Vice-Diretora, Zuleide e Lúcia sobre as atividades que estão sendo desenvolvidas utilizando as ferramentas da comunicação eletrônica via internet.

Deverá conter fotos das pessoas entrevistadas e sua identificação.

A entrevista deverá versar sobre:

Saber se já acessaram os instrumentos e quais deles já mantiveram contato;

Qual a avaliação que fazem sobre os meios eletrônicos utilizados,

Quais sugestões.

http://elysioathaide.blogfatal.com/index.htm

Fazer uma matéria jornalística entrevistando os professores sobre as atividades que estão sendo desenvolvidas utilizando as ferramentas da comunicação eletrônica via internet.

Deverá conter fotos dos professores (as) entrevistados (as) e sua identificação.

A entrevista deverá versar sobre:

Saber se já acessaram os instrumentos e quais deles já mantiveram contato;

Qual a avaliação que fazem sobre os meios eletrônicos utilizados;

Quais sugestões,

Qual deles (las) irá utilizar essas ferramentas e de que forma.

ORKUT

Fazer uma matéria jornalística entrevistando todas as turmas sobre as atividades que estão sendo desenvolvidas utilizando as ferramentas da comunicação eletrônica via internet.

Deverá conter fotos das turmas entrevistadas e sua identificação.

A entrevista deverá versar sobre:

Saber se já acessaram os instrumentos e quais deles já mantiveram contato;

Qual a avaliação que fazem sobre os meios eletrônicos utilizados:

Quais sugestões,

Se não acessaram, saber quais os motivos.

Solicitem colaboração de Aimara para montagem das perguntas e após preenchimento contactar com a mesma para correção.

E-MAIL

Pela segunda vez solicitada e ainda não cumprida. Passar nas salas e anotar os e-mails dos alunos (as), anotar os e-mails dos professores (as) e cadastrar todos no e-mail do grupo.

- Abrir o e-mail do grupo constantemente e repassar para a sala do 9º ano as tarefas solicitadas.

RÁDIO:

Cada dia entrevistar um professor (a), aluno (a), pessoal da direção, secretaria e apoio.

Versando sobre diversos assuntos.

Cumprimento das tarefas até o dia 24/03.

Cumpram com eficiência, responsabilidade e competência.

Parabéns as equipes que estão desenvolvendo com competência e responsabilidade suas tarefas.

Obs: (Blogs e Orkut) busquem correção de qualquer texto antes da publicação.

Prof. Edson Paiva

PARA OS ALUNOS DO 9º ANO


CRITÉRIOS DE AUTO-AVALIAÇÃO PARA O 9º ANO

Prof. Edson Paiva

1) Você está realizando as atividades solicitadas?

2) Você está trabalhando satisfatoriamente no seu grupo para que as tarefas sejam realizadas?

3) Você mantem a sala limpa e cuida do meio ambiente escolar?

4) Você tem boa relação com o seu grupo e com os demais colegas?

5) Houve aprendizagem significativa em relação aos conteúdos trabalhados?

Cumpriu totalmente = + valor (1,0)

Cumpriu parcialmente = + valor (0,5)

Não produziu = - valor S/R

A primeira auto-avaliação será realizada no dia 7/4, valor total 5,0

domingo, 14 de março de 2010

sexta-feira, 12 de março de 2010

ARGÉLIA - TRABALHO DA TURMA 6º ANO M2 (5ª M2)

Argélia

الجمهورية الجزائرية الديمقراطية الشعبية
(Al-Yumhūriyya al-Yazāiiriyya ad-Dīmuqrāţiyya ash-Sha`biyya)
Tigduda tamegdayt taɣerfant tažžayrit
République algérienne démocratique et populaire
República Democrática do Povo da Argélia
Bandeira da Argélia
Brasão da Argélia
BandeiraBrasão de armas
Lema: A revolução do povo e para o povo
Hino nacional: Kassaman ("O Juramento")
Gentílico: Argelino

Localização da {{{nome_pt}}}

CapitalArgel مدينة الجزائر
36°42'N 3°13'L
Cidade mais populosaArgel
- População: cerca de 3 milhões
Língua oficialÁrabe, francês e línguas bérberes
GovernoRepública
- PresidenteAbdelaziz Bouteflika
- Primeiro-MinistroAhmed Ouyahia
IndependênciaDa França
- Declarada5 de Julho de 1962
Área
- Total2.381.750 km² (11º)
- Água (%)desprezível
População
- Estimativa de 200532.531.853 hab. (36º)
- Densidade13,3 hab./km² (168º)
PIB (basePPC)Estimativa de 2004
- Total$217,2 biliões USD (38º)
- Per capita$6,799 USD (85º)
IDH (2007)0,733 (104º) – médio
- Esper. de vida73,00 anos (100º)
- Mort. infantil31,00/mil nasc. (82º)
MoedaDinar argelino
Libra Argelina (DZD)
Fuso horárioCET (UTC+1)
- Verão (DST)(UTC+1)
Org. internacionaisOPEP, Liga Árabe, União Africana,ONU (FMI, OMS, FAO)
Cód. ISO012 / DZA / DZ
Cód. Internet.dz
Cód. telef.+213
Website governamentalwww.el-mouradia.dz

A Argélia é um país do norte de África, limitado a norte pelo Mar Mediterrâneo (através do qual se avizinha de Espanha e da ilha italiana daSardenha), a leste pela Tunísia e pela Líbia, a sul pelo Níger e pelo Mali e a oeste pela Mauritânia, pelo Saara Ocidental e por Marrocos. A capital é a maior cidade: Argel.

Índice

História

A Argélia tem sido habitada pelos berberes desde pelo menos 10.000 a.C. A partir de 1.000 a.C. oscartagineses passaram a exercer influência sobre os berberes ao instalarem assentamentos ao longo da costa. Os primeiros reinos berberes começaram a surgir, destacando-se o reino da Numídia, e aproveitaram a oportunidade oferecida pelas guerras púnicas para se tornarem independentes deCartago. Sua independência, no entanto, não durou muito já que em 200 a.C. eles foram anexados porRoma, então uma república. Com a queda do Império Romano do Ocidente os berberes tornaram-se independentes outra vez retomando o controle da maior parte do seu antigo território, com exceção de algumas zonas que foram ocupadas pelos Vândalos que por sua vez foram expulsos pelos bizantinos. Com sua vitória o Império Bizantino manteve, ainda que com dificuldades, o domínio sobre a parte leste do país até a chegada dos Árabes no século VIII.

A Argélia foi anexada ao Império Otomano por Khair-ad-Don e seu irmão Aruj que estabeleceram as atuais fronteiras argelinas ao norte e fizeram da costa uma importante base de corsários. As atividades dos corsários atingiram seu pico por volta do século XVII. Ataques constantes a navios norte americanos no mediterrâneo resultaram na primeira e segunda guerra berbere. Sob o pretexto de falta de respeito para com seu cônsul a França invade a Argélia em 1830. A forte resistência de personalidades locais e da população dificultou a tarefa da França, que só no século XX obtém o completo controle do país.

Mesmo antes da obtenção efetiva desse controle, a França já havia tornado a Argélia parte integrante de seu território, uma situação que só acabaria com o colapso da Quarta República. Milhares de colonizadores da França, Itália, Espanha e Malta se mudaram para a Argélia para cultivar as planícies costeiras e morar nas melhores partes das cidades argelinas, beneficiando-se do confisco de terras populares realizado pelo governo francês. Pessoas de descendência européia (conhecidos comopieds-noirs), assim como judeus argelinos eram considerados cidadãos franceses, enquanto que a maioria da população muçulmana argelina não era coberta pelas leis francesas, não tinha cidadania francesa e não tinha direito a voto. A crise social chegou ao seu limite neste período, com índices deanalfabetismo subindo cada vez mais enquanto que a tomada de terras desapropriou boa parte da população.

A Argélia é obrigada a enfrentar uma guerra prolongada de libertação em virtude da resistência dos colonos franceses (apelidados na metrópole de pieds noirs, ou pés pretos), que dominam as melhores terras. Em 1947, a França estende a cidadania francesa aos argelinos e permite o acesso dosmuçulmanos aos postos governamentais, mas os franceses da Argélia resistem a qualquer concessão aos nativos. Nesse mesmo ano é fundada a Frente de Libertação Nacional (FLN), para organizar a luta pela independência. Uma campanha de atentados antiárabes (1950-1953) desencadeada por colonos direitistas, tem como reação da FLN uma onda de atentados nas cidades e guerra de guerrilha no campo. Em 1958, rebeldes exilados fundam no Cairo um governo provisório republicano. A intervenção de tropas de elite da metrópole (Legião Estrangeira e pára-quedistas) amplia a guerra. Ações terroristas, tortura e deportações caracterizam a ação militar da França. Os nacionalistas e oficiais ultradireitistas dão um golpe militar na Argélia em 1958. No ano seguinte o presidente francês, Charles de Gaulle, concede autodeterminação aos argelinos. Mas a guerra se intensifica em 1961, pela entrada em ação da organização terrorista de direita OAS (Organização do Exército Secreto), comandada pelo general Salan, um dos protagonistas do golpe de 1958. Ao terrorismo da OAS a FLN responde com mais terrorismo. Nesse mesmo ano fracassam as negociações franco-argelinas, por discordâncias em torno do aproveitamento do petróleo descoberto em 1945. Em 1962 é acertado o Armistício de Evian, com o reconhecimento da independência argelina pela França em troca de garantias aos franceses na Argélia. A República Popular Democrática da Argélia é proclamada após eleições em que a FLN apresenta-se como partido único. Ben Bella torna-se presidente.

Política

Abdelaziz Bouteflika
Abdelaziz Bouteflika

A Argélia é governada sob a Constituição de 1976, a qual foi revisada inúmeras vezes. O poder Executivo é liderado pelo Presidente, que é eleito pelo voto popular para um mandato de 5 anos. O primeiro-ministro é indicado pelo presidente. OParlamento bicameral consiste em 380 cadeiras para a Assembléia Nacional Popular e 144 assentos no Conselho de Nações. O sistema legal argelino é baseado nas leis francesa e islâmica.

Após a independência, a Frente de Libertação Nacional (FLN) torna-se o único partido do país. Após os motins de outubro de 1988 o multipartidarismo é instaurado. O país conta com mais de 30 partidos políticos, porém o mais importante continua sendo a FLN. A imprensa argelina obteve uma relativa independência nos anos 90, apesar do assassinato de vários jornalistas. Em contrapartida, o Estado manteve seu monopólio no setor audiovisual. Desde 2004, a imprensa enfrenta novamente uma pressão das autoridades.A década deterrorismo entre 1992 e fim dos anos 90 custou a vida de vários jornalistas,intelectuais e agentes de Estado. 1992 é o ano da instauração do estado de urgência. Esta foi decretada pelo Exército após a vitória dos islamistas do FIS (Frente Islâmica de Salvação) nas eleições legislativas. Em 1999, e novamente em 2005, a política de paz e segurança nacional levada a cabo pelo presidente Bouteflika tenta erradicar os focos radicais.

Subdivisões

Argélia
Argélia

A Argélia é dividida em 48 wilayas. Além da capital, as maiores cidades incluem Annaba, Blida, Constantina,Mostaganem, Oran, Setif, Sidi Bel Abbes, Skikda eTlemcen.

Geografia

Argélia
Argélia

A Argélia tem duas regiões geográficas principais, a região norte, e a região do deserto do Saara, na região ao sul do país. A região norte é formada por quatro zonas: uma pequena faixa de planícieacompanhando a costa do Mediterrâneo; a região da cadeia de montanhas do Atlas, que possuem um clima mediterrâneo e solo fértil abundante; a região semi-árida e parcamente povoada do Chotts, o qual contém lagos salgados (chotts) e onde se localizam em maior número os criadores de ovelhas e cabras; e a região das montanhas do Atlas do Saara, uma série de montanhas e massivos, também sendo uma região semi-árida e usada essencialmente como pastagem. O rio Chéliff é o maior do país.

O norte argelino está sujeito a terremotos e, como em 1954,1980 e 2003, pode devastar, matar e ferir milhares de pessoas.

A maioria região árida do Saara é coberta com cascalhos e pedras, com pouca vegetação; há também grandes áreas de dunas de areia no norte e no leste. Alguns oásis importantes são: Touggourt, Biskra, Chenachane, In Zize, e Tin Rerhoh.

A maior parte da área costeira da Argélia é acidentada, por vezes mesmo montanhosa, e há poucos bons portos. A área imediatamente a sul da costa, conhecida como o Tell, é fértil. Mais para sul situam-se os montes Atlas e o deserto do Saara. Argel, Oran e Constantina são as principais cidades.

O clima da Argélia é árido e quente, se bem que o clima da costa seja suave, e os invernos nas áreas montanhosas possam ser rigorosos. A Argélia é afectada pelo siroco, um vento quente e carregado de pó e areia, especialmente comum no verão.

Economia

Costa de Argel, capital da Argélia.
Costa de Argel, capital da Argélia.

O sector dos hidrocarbonetos é o pilar da economia da Argélia, sendo responsável por cerca de 60% das receitas orçamentais, 30% do PIB e mais de 95% das receitas de exportação. A Argélia tem a sétima maior reserva de gás natural do mundo e é o segundo maior exportador de gás. É ainda o 14º país com maiores reservas de petróleo.

As finanças argelinas em 2000 e 2001 beneficiaram dos aumentos nos preços do petróleo e de uma política fiscal apertada por parte do governo, que levou a um grande aumento no excedente comercial, a máximos históricos nas reservas de divisas e a uma redução na dívida externa. Os esforços do governo para diversificar a economia através da atracção de investimento estrangeiro e doméstico fora do sector energético tem tido pouco sucesso na redução do elevado nível de desemprego e na melhoria do nível de vida. Em 2001, o governo assinou um Tratado de Associação com a União Europeia que irá, eventualmente, baixar as tarifas e aumentar as trocas comerciais. A dívida externa da Argélia foi em 2004 de 21,9 bilhões de dólares, contra US$ 24 bilhões em 2000.

Demografia

Evolução da demografia entre 1961 e 2003 (números da FAO, 2005). População em milhares de habitantes.
Evolução da demografia entre 1961 e 2003 (números da FAO, 2005). População em milhares de habitantes.

A população da Argélia é de 32 818 500 habitantes (est. Julho 2003), o que corresponde a uma densidade de 13,78 hab./km². Estima-se que em 2025 a população seja cerca de 44 milhões de habitantes. A esperança média de vida atinge 71 anos. O valor do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,704 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de 0,687 (2001).

Em termos de composição étnica, dominam osberberes (80%) e árabes (20%). A língua oficial é oárabe, cuja variedade coloquial é falada por 83% da população. A principal língua berbere é o kabila (30%). A religião maioritariamente praticada é a muçulmana.

Cultura

Pescador no litoral argelino
Pescador no litoral argelino

A grande maioria dos argelinos são descendentes de árabes eberberes; os berberes, a partir do século VII adotaram a língua árabe e o islamismo dos poucos árabes que habitavam a região.

Atualmente o árabe é a língua principal. Cerca de 15% da população ainda fala a língua berbere; estes habitantes vivem maioritariamente nas regiões do norte, mas também incluem ostuaregues do Saara. O francês é largamente falado, e cerca de 1% da população argelina é descendente européia (antes da independência os europeus eram 10% da população).

A questão da língua é um problema crucial na Argélia, devido àpolítica de arabização feita pelo Estado e devido à resistência dos falantes da língua berbere e dos favoráveis ao uso dofrancês. Nem a língua berbere nem o francês não possuem o status de língua oficial, já que o presidente Abdelaziz Bouteflika negou tal status ao berbere em 2002 e novamente em setembro de2005, o que causou grande revolta e um boicote por parte dos berberes ao referendo pela paz e conciliação nacional, realizado em 29 de setembro de 2005.